sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Tumblr - Revista Ilustrada, sátira D. Pedro II e Os Lusiadas.

Em um evento promovido pelo Museu do Imperial de Petrópolis o Márcio, bibliotecário da Biblioteca do Museu Imperial, mostra uma cópia antiquíssima de Os Lusíadas. Este exemplar era tão importante para D. Pedro II que este havia sido representado em um periódico da época satirizando o Imperador - Revista Ilustrada número 302 de 1882. Podem encontrar a obra digitalizada no site do Museu.

Obrigado pela dica Márcio! ;)

http://joaosecocarmona.tumblr.com/post/148497689895/revistailustrada3021882

Tweet - A dica de Alberto Sousa, classicismo imperial brasileiro.

Sugere o próprio autor Alberto Sousa, avisando de críticas possiveis a seu trabalho por pesquisadores mais conservadores, a leitura do seu outro livro "A variante portuguesa do classicismo imperial brasileiro" - Exemplar que consegui pela Estante Virtual.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A permanência de características do urbanismo português na formação das cidades brasileiras durante o período imperial: o caso da cidade de Petrópolis – RJ

INTRODUÇÃO

Petrópolis é uma cidade situada no Estado do Rio de Janeiro, entre as coordenadas 43º00´ - 43º15´W e 22º 15´ - 22º30´S, localizada a 68km da cidade do Rio de Janeiro e a 100 km de Juiz de Fora. Clima de temperatura amena, considerado tropical de altitude. A cidade também é conhecida como “Cidade Imperial” devido à sua história ligada à Coroa Portuguesa.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O traçado urbano das cidades coloniais brasileiras: legados para a formação das cidades no período imperial.

Resumo

Este artigo tem por objetivo estudar a formação do traçado urbano das cidades brasileiras, seu recorte temporal será o século XVIII e XIX. A descoberta de ouro em Minas Gerais na transição do século XVII para o XVIII fez com que a Coroa portuguesa desenvolvesse estratégias para controlar eficazmente a sua colônia brasileira. Respeitando um esquema original joanino (D. João V), as ações tomadas visaram desde o primeiro momento promover a organização dos povoados que, em linhas gerais obedeciam a princípios estabelecidos nos traçados reguladores desenvolvidos pelos renascentistas, sendo estes traçados eram estudados na formação portuguesa dos engenheiros militares, agentes fundamentais nesta empreitada. O processo ganhou maior ímpeto no comando do Marquês de Pombal (1699-1782), implementando ideais por filosóficos iluministas. Essa mentalidade vai se refletir no desenho dos traçados urbanos da época, com praças quadradas, gabarito e alinhamento do casario uniforme, o urbanista do século XVIII confiava em planos urbanos previamente elaborados, que se caracterizavam por um cumprimento de regras da geometria e na métrica estabelecida por leis de proporção rigorosas. A virada do século trouxe ingredientes extremamente importantes para caracterizar a evolução urbana do Novo Mundo e consequentemente para o Brasil que, entretanto, se tornou independente. Falamos da implementação de um sistema econômico mundial liderado pela Inglaterra, colocando nesta latitude a função de produção de matérias primas e receptora de capitais e bens industriais. Assim, foi criado um momento na história em que a aceleração dos processos, dos transportes e da informação culminasse em construções de cidades com raízes nas malhas coloniais, mas adequadas à nova realidade, com escalas maiores, com mais atenção à higiene publica e inclusivamente importando conceitos europeus, no que se refere à forma e urbanidade.

A permanência de características do urbanismo português na formação das cidades brasileiras durante o periodo imperial: o caso da cidade de Petrópolis – RJ

Resumo do Artigo:


O presente artigo trata de uma revisão bibliográfica sobre planos urbanísticos de origem portuguesa e sua influência na formação das cidades brasileiras no período imperial. São analisadas obras de autores que se dedicaram sobre o tema dentre os quais podemos citar: Roberta Delson, Nestor Goulart Reis Filho, Walter Rossa, Beatriz Bueno e José Eduardo Horta Correia. Em uma segunda etapa é elaborada uma análise das plantas e posturas desenvolvidas pelo Major Koeler, engenheiro militar alemão que chegou ao Brasil em 1828 para integrar o Corpo de Estrangeiro, sendo incorporado no Corpo de Engenharia do Exército Imperial. Tornou-se entusiasta da colonização alemã no país, sendo autor do projeto urbano da cidade de Petrópolis. O Major Júlio Frederico Koeler concebeu o plano urbano dessa cidade em 1846, em um sítio localizado no “caminho novo", estrada aberta para transportar o ouro proveniente de Minas Gerais para o Rio de Janeiro. Neste local, D. Pedro I (1822-1831) tencionava construir um palácio para se afastar do Rio de Janeiro, nos meses mais quentes do ano, projeto que não se consolidou. Entretanto, a cidade efetivamente só se desenvolveu com D. Pedro II (1840-1889), a partir do plano de Koeler. Assim, durante mais de quarenta anos, na estadia de verão do imperador na cidade, esta se tornava capital do Império. Por fim, é desenvolvido um estudo comparativo entre planos urbanísticos portugueses e as plantas da cidade e posturas elaboradas pelo Major Koeler.